terça-feira, 14 de julho de 2009

Sem... Ar

Trago meu lápis preso a paixões impossíveis.


Tenho medo da resposta do meu outro eu.

Escrevo palavras negras que tu guardas no interior das tuas coxas.

Preciso de soltar raiva minha possuir te pura e selvagem.

Preciso dos teus espinhos de sangue cravados nesta alma infame.

Sinto uma sede insaciável do teu perverso acordar.


José


( foto do site olhares.com )