A todos aqueles sorrisos
que largam o sal
nas minhas feridas por fechar.
Nada peço
Às palavras encantadoras
marcadas
com o designo do nada.
Nada peço
Aos olhares de esperança
sem sinal
do porto de chegada.
Nada peço
A mãos que estendem
fechadas
grãos de areia.
Sim peço
Voltar à minha estrada
sem trevas
pelo trilho da paz.
José
( foto de Francisco Garret )
14 comentários:
Olá José!
Vale sempre a pena esperar por poemas teus...
Voltar à "nossa" estrada é algo que ao longo da vida desejamos algumas vezes. No trilho da paz...sempre.
Beijinhos
Azul
Voltar ao nosso trilho/estrada é sempre almejado por nós em algumas alturas da vida.
Beijos serenos
As palavras,
Majestosamente conjugadas,
Conseguem ter o mesmo efeito da imagem:
Doerem cá dentro!
Excelente, como sempre caro Amigo!
Abraço
"Nada peço
Aos olhares de esperança..."
Mas fica a esperança de sempre e sempre cá voltar.
Vou reler tudo para melhor absorver a essência de cada palavra... lapidar as pedras deste caminho
Beijo doce duma lágrima salgada
E termos alguém que nos ajude a reencontrar o caminho quando, sem querer ou perceber, perdemos o rumo...
Beijo grande para ti!
Sha
Já tinha tantas saudades de te ler...
E voltaste tão bem...
Bjs
(não te ausentes tanto, Poeta)
...Às vezes gostava de ser apenas um grão de areia na imensidão da praia!...
Lindos poemas
Abraço
Mesmo 'nada' pedindo (rs) permaneces com a pena afiada!
Beijoca
Há sempre um "porto de abrigo" onde podemos ancorar...
José, tinha saudades de te ler.
Beijinho carinhoso
Há sempre um trilho que desejamos...
beijos
O sal... Costuma corroer qualquer sentido que se queira dar a coisa alguma.
Gostei do que li.
*
Com sempre, muito bom.
Beijo
*como sempre
Os meus sinceros votos de BOAS FESTAS.
Espero que o Pai Natal seja generoso e que distribua muito amor, paz, saúde e carinho.
Mil Beijos ≈©≈♥Ňąd¡®♥≈©≈
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