terça-feira, 27 de novembro de 2007

Degredo

Nada peço
A todos aqueles sorrisos
que largam o sal
nas minhas feridas por fechar.
Nada peço
Às palavras encantadoras
marcadas
com o designo do nada.
Nada peço
Aos olhares de esperança
sem sinal
do porto de chegada.
Nada peço
A mãos que estendem
fechadas
grãos de areia.
Sim peço
Voltar à minha estrada
sem trevas
pelo trilho da paz.
José
( foto de Francisco Garret )