quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eu.. em.. Devaneio

A chuva vai abraçando aos poucos meu corpo
meus dedos tremem, é demasiado fardo de espinhos
que flagelam esta carne de sangue sem cor.
Não sei o caminho das palavras, à palavras que nos matam
outras que nos salvam, não passam de atalhos sem fim.
A paixão da mulher é como as ondas do mar
que arremessam pedaços de agonia por
corpos perdidos nas tábuas da perdição.
Nunca consigo entender este lápis !
Descreve pensamentos meus, navegantes
em águas de calmaria envolto em tormentos.
Consegue um homem amar a fantasia da sua escrita ?
José