sexta-feira, 18 de abril de 2014

CEGA A NOITE

Quando nas minhas noites ébrias
Procuro teus olhos e não encontro
Mergulho num lamaçal orfão de prazer.

Nas paredes deste quatro vazio
Nesta cama feita de chão
Neste corpo frio sem sangue
Existem pinturas de sonho por cumprir.

Nos primeiros raios de luz da manhâ
Vem !
Viver o momento de desejo apertado
Que um beijo sabe sempre a pouco
Seremos sem medo o olhar um do outro.


José


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Amarrado em mim

Chamo te Inferno 
Existe momentos em que não sou nada
Somente um corpo cansado nas tuas mâos.

Chamo te Inferno
Com palavras de revolta vou lavando a alma
Dispo todo o sofrimento entranhado na pele.

Chamo te Inferno 
Com os teus apelos de desejo ínfame sou teu
Falta saber quem sou eu.


Jose

ATALHO




Nunca tive o meu dia
Ao nascer tive o pleno direito
Do tal carimbo marginal.

Libertei me das amarras
Do falso preconceito
Gritei aos ventos meu nome.

Passo a passo o final fatal
Chama por mim sem dó
Deixo me levar levemente
Sem sentir o meu dia


Jose