terça-feira, 6 de março de 2018

RASTO

Não perguntes meu nome !
 
Vamos despedir a razão com justa causa.
Abraçar este desejo que nos consome.
Viver um único momento sem pudor.
Vamos vender-nos um ao outro sem preço.
Depois podes ir embora com o meu cheiro.
Pensares que fui um vento quente passou por ti.
Não queiras, nem penses, em saber quem sou.
 
Não perguntes meu nome!  



quinta-feira, 1 de março de 2018

CARNE

Ontem senti que entrei em ti !
Hoje quero te na hora que mais desejares.
Vem só tu, e traz te contigo todos os teus desejos infames.
Traz roupa simples preciso de sentir logo tua pele.
Chama me a razão fica de lado, ao meu ouvido solta a palavra
FODE ME
Se vieres prometo que vais querer repetir.
Ficas a saber eu nunca me repito.
Tem que ser hoje na hora que desejares.
Só espero que seja a nossa hora 


José
 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cercado

Nas sombras do meu quarto
Vejo te em sonhos por cumprir.

Invento te em mil palavras
Vazias de nada.

Navegas escondida por águas
Impossiveis.

Espero pelas sombras da noite.
Espero por ti.

José

Escuridão

Numa noite perdida em algures
Não sei o que fomos !

Não consigo deslumbrar 
Se te trago em mim !

O que será de nós ?

Nesta estrada sem começo e sem fim
Sabemos sempre que estamos sós.


José

sexta-feira, 18 de abril de 2014

CEGA A NOITE

Quando nas minhas noites ébrias
Procuro teus olhos e não encontro
Mergulho num lamaçal orfão de prazer.

Nas paredes deste quatro vazio
Nesta cama feita de chão
Neste corpo frio sem sangue
Existem pinturas de sonho por cumprir.

Nos primeiros raios de luz da manhâ
Vem !
Viver o momento de desejo apertado
Que um beijo sabe sempre a pouco
Seremos sem medo o olhar um do outro.


José


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Amarrado em mim

Chamo te Inferno 
Existe momentos em que não sou nada
Somente um corpo cansado nas tuas mâos.

Chamo te Inferno
Com palavras de revolta vou lavando a alma
Dispo todo o sofrimento entranhado na pele.

Chamo te Inferno 
Com os teus apelos de desejo ínfame sou teu
Falta saber quem sou eu.


Jose

ATALHO




Nunca tive o meu dia
Ao nascer tive o pleno direito
Do tal carimbo marginal.

Libertei me das amarras
Do falso preconceito
Gritei aos ventos meu nome.

Passo a passo o final fatal
Chama por mim sem dó
Deixo me levar levemente
Sem sentir o meu dia


Jose