domingo, 7 de março de 2010

Atalhos

Passei por ti como
Um sonho agridoce.
Deixei ficar sinais
Inapagaveis na tua pele.
Juntei pedaços da tua alma
Sorriste meia perdida como
A noite sem madrugada.
A verdade nua e crua
Que sangra pelas palavras
Infames que escrevi.
Eu sempre sonhei
Não viver teu sonho.
José
( foto do site olhares .com )

8 comentários:

Anónimo disse...

Belo Poema!
Muitas vezes nem nós próprios vivemos os nossos sonhos!

arroba disse...

Olá poeta morto ! Esta foi a primeira abordagem.
Li em diagonal e gostei.
parabéns!

Anónimo disse...

Esses sonhos nunca terminam, perduram para sempre na alma...
Aprende-se a viver com a verdade nua e crua...mesmo sendo dificil viver com ela.

FlorAlpina disse...

Nessas noites sem madrugada,
Com verdades nuas...
Bendita seja a musa que te inspira a escrever assim!

Bjs dos Alpes

Anónimo disse...

Muitas vezes dizemos a nós próprios, um não com vontade de dizer Sim,
O sim dos sonhos inapagáveis numa vida...
Vale sempre apena viver esses sonhos, mesmo que não perdurem na nossa vida, mas sim perdurem na nossa alma.
Obrigado, bj,(C)

Carla disse...

Há pessoas que passam por nós e nos marcam, marcam cá dentro, e são marcas que ficam para sempre.
Ficam guardadas na nossa alma, e quando sonhamos essas marcas voltam e são boas de recordar. Mesmo nos sonhos que não vivemos, elas ficam para todo o sempre.
Carla.

Anónimo disse...

Olá poeta. Há quanto tempo! Ainda te lembras de mim? Nunca mais falamos.
Lindo este poema.
Por vezes, queremos ser o sonho de alguém, quando nem o nosso próprio sonho sabemos ser. Gostei muito.

Parabéns

Fanikita

Levitando em Memórias disse...

Bom dia
Cheguei aqui através do Labirinto de Emoções.
E pasme-se, porque o que leio não é de quem é leigo nestes assuntos de poesia :)

Parabéns e continue...

Iniciei nesta navegação faz horas.
Bjs